
Contra o Bahia, quinta-feira, no Engenhão, mais problemas. A TV mostrou outro torcedor tentando atrapalhar o espetáculo com um laser. Ele foi retirado do local por policiais militares.
A diretoria baixou o preço dos ingressos, o time mudou de postura, e a torcida abraçou a causa. Agora, Zinho quer ver a Nação assumindo outra luta pelo time: a do bom comportamento nos estádios.
“Peço para que a torcida se manifeste, vaie, vibre, chore, xingue, mas que não faça nada que atrapalhe. Não é para jogar objetos, usar laser ou agir com violência. O estádio estava bonito... A torcida está nota mil e não pode ser prejudicada por apenas uma pessoa”, disse Zinho.
Embora Zinho concorde que o uso de laser e práticas como atirar objetos no campo sejam condenáveis, ele não aceita que o clube seja responsabilizado. Segundo ele, não há como o Flamengo tomar conta de cada torcedor no estádio. O diretor considera ser função da polícia controlar essas manifestações.
“Não dá para o clube ser multado porque um torcedor usou o laser. Já está tão difícil arrumar dinheiro, ainda vamos ser multado por causa disso?”, questionou Zinho.

A insatisfação com o Tribunal não é novidade. A diretoria do Flamengo já havia ficado revoltada no início do mês passado quando o clube foi denunciado porque a torcida xingara Loco Abreu, ex-atacante do Botafogo, na partida contra o Figueirense, atual time do uruguaio. O Flamengo foi absolvido no julgamento e escapou de pagar multa de R$ 100 mil.
Cáceres também será julgado amanhã e pode pegar até 12 jogos por suposta agressão a Réver, do Atlético-MG. Zinho também discorda. Segundo o diretor, não há imagem que mostre o paraguaio agredindo o adversário. Ele apenas aparece segurando o jogador do Galo, que acertou o rubro-negro no rosto com o braço, logo em seguida.
Outro caso que indignou a diretoria foi o de Adryan, absolvido em primeira instância por suposta agressão a Auremir, do Vasco, mas condenado a um jogo, depois que a procuradoria recorreu contra a decisão.
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